O estudo “Improved HbA1c and Body Weight in GADA-Positive Individuals Treated With Tirzepatide: A Post Hoc Analysis of SURPASS”, publicado no JCEM (2025), representa a primeira análise sistemática do uso de tirzepatida em pacientes com DM2 clinicamente diagnosticado, mas GADA-positivos — ou seja, indivíduos com provável LADA. Trata-se de uma análise post hoc, exploratória, baseada em dados agrupados dos estudos SURPASS 2, 3, 4 e 5, com o objetivo de avaliar se os efeitos metabólicos da tirzepatida se mantêm mesmo na presença de autoimunidade insular.

Durante o Congresso Mundial da Federação Internacional de Diabetes (IDF), realizado em abril de 2025 em Bangkok, foi oficialmente reconhecida uma nova categoria de diabetes: o diabetes tipo 5.

Uma recente metanálise investigou especificamente se a suplementação com vitamina D pode aumentar a chance de regressão do pré-diabetes para normoglicemia.

Em uma população de indivíduos com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular, a semaglutida oral levou a redução de desfechos cardiovasculares.

A hipoglicemia é uma das complicações mais comuns e preocupantes no manejo do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Episódios frequentes de hipoglicemia podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes, afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, incluindo a prática de exercícios físicos. A alimentação desempenha um papel crucial no controle glicêmico, e pesquisas recentes sugerem que a ingestão de proteína pode ajudar a mitigar o risco de hipoglicemia em indivíduos com DM1.

As Diretrizes Association of British Clinical Diabetologists and UK Kidney Association (ABCD-UKKA) publicadas em 2025 incorporam todas as evidências de ensaios recentes e propõem uma abordagem em etapas para a implementação das recomendações, a fim de promover uma intervenção holística e individualizada para múltiplos fatores de risco.

No dia 6 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a primeira insulina semanal para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 1(DM1) e 2(DM2). A insulina Icodeca está chegando no Brasil, com o nome comercial de AwiqliR. Trouxemos um resumo com as principais informações para você se preparar para a nova opção.

O diabetes é a principal causa de insuficiência renal em todo o mundo. Apesar da falta de uma associação causal clara, as atuais diretrizes afirmam que a metformina não deve ser iniciada nem continuada em pacientes com TFGe < 30 mL/min/1.73 m2, um limite abaixo do qual a metformina é considerada insegura. Trazemos novos dados sobre o tema.

Recentemente foi publicada na Diabetes Care uma análise post hoc de dados combinados dos ensaios clínicos SURPASS-1 a 5, que avaliaram o impacto da tirzepatida (5, 10 e 15 mg) comparada ao placebo e a outras terapias ativas, como insulina glargina, insulina degludeca e semaglutida. Os pesquisadores analisaram a mudança percentual do basal até a semana 40/42 na razão albumina-creatinina urinária (RAC).

Efeito da Tirzepatida no remodelamento cardíaco em pacientes com ICFEP

No estudo CANVAS, a canagliflozina aumentou o risco de amputaçao. Novos dados confirmam maior incidência, porém com risco absoluto baixo e redução de eventos cardiovasculares.

Levando em consideração os potenciais efeitos negativos da hiperglicemia na evolução de pacientes oncológicos, alcançar um bom controle glicêmico ao longo do tratamento (tanto em ambientes de internação, quanto ambulatoriais) deve ser um dos objetivos do manejo desses pacientes. No entanto, a tratamento do diabetes mellitus em pacientes com câncer requer uma "mudança de paradigma" em comparação com os pacientes sem doença oncológica.

Os iSGLT2 demonstraram benefícios importantes no tratamento de pacientes com diabetes, doença renal crônica e insuficiência cardíaca, porém seu uso em pacientes hospitalizados segue controverso. Uma grande meta-análise publicada recentemente reforça a segurança do uso.

Até 8% das gestantes têm diabetes gestacional, detas 40% vão necessitar de intervenção farmacológica. A insulinoterapia é a terapia de primeira escolha, mas a metformina é apontada como alternativa. Um novo estudo traz mais informaçoes sobre o tema.

A hemoglobina glicosilada é utilizada como principal parâmetro na avaliação do controle glicemico e na definiçao de metas para reduçao de complicaçoes relacionadas ao diabetes. Dados apontam para possiveis interferencias da raça na correlação entre HbA1c e glicemia média.

Neste primeiro texto do ano de 2025 encerraremos a retrospectiva dos destaques da diabetologia em 2024. Confira a seguir:

2024 está chegando ao fim e nós apresentaremos alguns destaques da diabetologia

A Cagrilintida, um analogo de amilina de segunda geração, foi associado a Semaglutida, aumentando ainda mais sua potência no controle glicêmico e do peso corporal. A combinação vem sendo estudada para o tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade com resultados promissores. Finalmente, os primeiros estudos fase 3 estão chegando.

Um artigo publicado recentemente no JAMA Internal Medicine discute estratégias para rastreamento do diabetes autoimune e manejo de pacientes com anti-GAD positivo de acordo com os níveis de peptídeo C.

A suplementação empírica de vitamina D para prevenção de diabetes mellitus foi recomendada por recente documento da Endocrine Society. Agora, no seu Standards of Care - 2025, a American Diabetes Association se posiciona de forma contrária. Vamos aos argumentos?

Neste mês de dezembro, a American Diabetes Association atualizou o Standards of Care in Diabetes.

Os inibidores de SGLT-2 têm efeitos modestos, mas clinicamente significativos, na redução da pressão arterial. Tais efeitos parecem ser mais importante em pacientes com hipertensão resistente ou proteinúria.

Neste mês de novembro, concomitantemente à apresentação no congresso da American Heart Association, foi publicado o estudo Blood Pressure Control Target in Diabetes (BPROAD), que buscou investigar se o tratamento intensivo visando uma pressão arterial sistólica menor que 120 mm Hg seria mais efetivo do que o tratamento padrão visando uma pressão arterial sistólica menor que 140 mm Hg na redução do risco de eventos cardiovasculares graves entre pacientes com DM2.

Diabetes e obesidade aumentam o risco de nefrolitíase. Publicaçao recente aponta benefícios com o uso dos iSGLT2.

Neste mês de novembro, a American Diabetes Association publicou um posicionamento orientando profissionais de saúde sobre possíveis intervenções e sobre a educação de pessoas com diabetes em relação ao tema “diabetes x licença para dirigir”.

A metformina é o agente mais prescrito para o tratamento do diabetes tipo 2. Em 2022, um estudo observacional relatou maior risco de malformações congênitas entre os filhos de homens que tomaram metformina durante os 3 meses antes da concepção. Esse achado não foi confirmado em estudos posteriores. uma nova publicação traz mais dados sobre o tema.

Recentemente, a Sociedade Brasileira de Diabetes publicou um novo capítulo da sua diretriz, desta vez abordando a terapia nutricional em pacientes com DM1.

Publicação recente aponta redução de desfechos cardiovasculares com o uso da semaglutida em pacientes com insuficiência cardíaca, independente da fração de ejeção.

Em setembro de 2024, a Sociedade Brasileira de Diabetes emitiu um posicionamento para uso racional de insulinas no hospital.

Insulinas sensíveis à glicose: conheça projetos que podem mudar a endocrinologia

A tirzepatida ja demonstrou resultados superiores aos demais análogos de GLP1 no controle glicêmico e na redução de peso. Será que essa vantagem se repete na reduçao de desfechos cardiovasculares e renais?

No mês de junho de 2024 foi publicado um relatório de consenso que consiste numa atualização do consenso da American Diabetes Association (ADA) sobre crises hiperglicêmicas em adultos com diabetes, publicada em 2001 e atualizada pela última vez em 2009. A ADA convocou um painel de internistas e diabetologistas representando a ADA, a European Association for the Study of Diabetes (EASD), a Joint British Diabetes Societies for Inpatient Care (JBDS), a American Association of Clinical Endocrinology (AACE) e a Diabetes Technology Society (DTS).

A nova diretriz da SBD 2024 atualizou seu capítulo sobre o tratamento farmacológico do DM2.

A nova diretriz da SBD atualiza seu capítulo sobre doença hepática esteatótica metabólica

Uma das atualizações da nova diretriz da SBD 2024 foi o tratamento da hiperglicemia em pacientes com DM2 e insuficiência cardíaca.

Neste mês de julho, a Sociedade Brasileira de Diabetes lançou a versão 2024 da sua diretriz, com a atualização do capítulo sobre Doença Renal do Diabetes (DRD). Abordaremos a seguir os principais pontos sobre o manejo dessa condição.

A SBD publicou sua nova diretriz, incluindo novas recomendações para o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2.

Neste mês de julho de 2024, a Sociedade Brasileira de Diabetes divulgou sua nova diretriz, trazendo mudanças importantes, inclusive na definição do que seria hiperglicemia hospitalar. Veja a seguir as principais recomendações, válidas para pacientes não críticos.

Novos dados do Semaglutide Effects on Cardiovascular Outcomes in People With Overweight or Obesity (SELECT) apontam para um efeito benéfico da semaglutida em pacientes com pré-diabetes.

É hora de indicar o monitoramento contínuo de glicose para pacientes críticos?

Tirzepatida e Semaglutida vem revolucionando o tratamento da obesidade e do diabetes. Um novo estudo aponta vantagens para o agonista duplo.

Novo estudo encontrou associação entre maior uso de xilitol e risco de evento cardiovascular. Será mesmo?

Guideline recomenda Vitamina D para a prevenção de diabetes: entenda!

A doença renal diabética (DRD) afeta 700 milhões de pessoas em todo o mundo e está associada a um risco três vezes maior de mortalidade por todas as causas quando comparada a pessoas sem DRD. Dados apontam uma redução de até 16 anos na expectativa de vida em pacientes com DM2 e DRD em fase inicial.

Todos os anos, as atenções dos endocrinologistas se voltam para o famoso Standards da American Diabetes Association ( ADA ). Para a maioria, o primeiro ponto é o fluxograma de tratamento farmacológico da hiperglicemia. Quer ficar por dentro das mudanças?