Endocrinologia

Foi publicado no New England Journal of Medicine (maio de 2025) o estudo GLORY-1, que avaliou a eficácia e a segurança do mazdutide, um agonista dual dos receptores de GLP-1 e glucagon, no tratamento da obesidade e do sobrepeso.

Publicação recente aponta potenciais benefícios com o uso de metformina na redução de desfechos renais. Vamos aos detalhes?

Foi publicada no JAMA Psychiatry (maio de 2025) uma metanálise avaliando os efeitos dos agonistas do receptor de GLP-1 (GLP-1 RAs) sobre desfechos psiquiátricos, comportamentais e de qualidade de vida em pacientes com diabetes tipo 2 e/ou obesidade.

No estudo SURPASS-3 MRI, a Tirzepatida levou a redução da gordura intramuscular, a temida mioesteatose. Vamos aos detelhes?

Um estudo recente publicado no NEJM avaliou a eficácia e segurança do obicetrapibe, um inibidor da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), em pacientes com alto risco cardiovascular. Os resultados destacam seu potencial como terapia adjuvante para reduzir o colesterol LDL, um alvo crítico na prevenção de eventos cardiovasculares.

Uma revisão sistemática e metanálise conduzida por Berg et al., publicada em Obesity Reviews (2025), buscou preencher essa lacuna ao avaliar o efeito da suspensão dos GLP-1RA e agonista duplo (GLP-1, GIP) — incluindo liraglutida, semaglutida e tirzepatida — sobre parâmetros antropométricos como peso corporal, IMC e circunferência abdominal.

O guideline elaborado pela American Urological Association (AUA), em parceria com a Society of Urodynamics, Female Pelvic Medicine & Urogenital Reconstruction (SUFU) e a American Urogynecologic Society (AUGS), e apoiado pela International Society for the Study of Women’s Sexual Health (ISSWSH) e The Menopause Society (TMS), enfatiza que a escolha da terapia hormonal para GSM deve ser centrada na paciente.

O uso do IMC como ferramenta no diagnóstico de obesidade vem sofrendo questionamentos. Uma recente publicação de uma comissão de especialistas reunida pela revista The Lancet sugere que o excesso de adiposidade seja confirmado por medidas antropometricas ou quantificaçao direta da gordura corporal. Agora, uma nova publicação mostra elevada concordancia entre o IMC e essas medidas, questionando a utilidade da nova proposta de classificação.

Vykat XR ((diazóxido colina de liberação prolongada) foi aprovado como primeiro tratamento da hiperfagia relacionada a Síndrome de Prader-Willi.

O conhecimento do CAC permite refinar a avaliação de risco além dos tradicionais escores clínicos, como o ASCVD Risk Score, influenciando decisões sobre o início ou intensificação de terapias preventivas.

O estudo “Improved HbA1c and Body Weight in GADA-Positive Individuals Treated With Tirzepatide: A Post Hoc Analysis of SURPASS”, publicado no JCEM (2025), representa a primeira análise sistemática do uso de tirzepatida em pacientes com DM2 clinicamente diagnosticado, mas GADA-positivos — ou seja, indivíduos com provável LADA. Trata-se de uma análise post hoc, exploratória, baseada em dados agrupados dos estudos SURPASS 2, 3, 4 e 5, com o objetivo de avaliar se os efeitos metabólicos da tirzepatida se mantêm mesmo na presença de autoimunidade insular.

Em um grande estudo de coorte, o uso de estatinas foi associado a menor risco de progressão de doença hepatica crônica, reduzindo inflamação e progressão de fibrose.

Em um estudo observacional, o consumo de álcool melhorou o perfil lipídico de maneira dose-dependente. Mas não se empolgue! Os benefícios são modestos e não superam os riscos associados ao consumo excessivo.

Durante o Congresso Mundial da Federação Internacional de Diabetes (IDF), realizado em abril de 2025 em Bangkok, foi oficialmente reconhecida uma nova categoria de diabetes: o diabetes tipo 5.

O uso do topiramato como agente terapêutico na obesidade tem sido aplicado na prática clínica, embora ainda de forma *off label*. Inicialmente desenvolvido como anticonvulsivante, o topiramato também é aprovado para a profilaxia da enxaqueca. Contudo, a observação de perda de peso como efeito colateral em pacientes com epilepsia levou à exploração de seu potencial na abordagem farmacológica da obesidade.

Lepodisirana, um siRNA contra a Lp(a), leva a redução muito significativa desta lipoproteína, apontam os dados de um novo estudo fase 2.

Uma recente metanálise investigou especificamente se a suplementação com vitamina D pode aumentar a chance de regressão do pré-diabetes para normoglicemia.

Em uma população de indivíduos com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular, a semaglutida oral levou a redução de desfechos cardiovasculares.

Nos diversos guidelines sobre tratamento da hipercolesterolemia, o uso de estatinas associadas a outros agentes hipolipemiantes, tem sido recomendado na busca de metas lipídicas cada vez mais baixas. Um artigo recente publicado no New England Journal of Medicine levanta uma preocupação sobre potenciais interaçoes entre tais agentes, destacando uma redução significativa dos níveis de colesterol HDL frente a combinação de ácido bempedoico e fenofibrato.

A hipoglicemia é uma das complicações mais comuns e preocupantes no manejo do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Episódios frequentes de hipoglicemia podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes, afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, incluindo a prática de exercícios físicos. A alimentação desempenha um papel crucial no controle glicêmico, e pesquisas recentes sugerem que a ingestão de proteína pode ajudar a mitigar o risco de hipoglicemia em indivíduos com DM1.

As Diretrizes Association of British Clinical Diabetologists and UK Kidney Association (ABCD-UKKA) publicadas em 2025 incorporam todas as evidências de ensaios recentes e propõem uma abordagem em etapas para a implementação das recomendações, a fim de promover uma intervenção holística e individualizada para múltiplos fatores de risco.

Agonistas de GLP1 são agentes de primeira linha no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. pela alteração no esvaziamento gástrico, a suspensão do uso antes da realização de endoscopia digestiva já é conduta recomendada. Entretanto, os efeitos de aGLP1 na colonoscopia ainda são menos estudados, com recomendaçoes controversas.

No dia 6 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a primeira insulina semanal para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 1(DM1) e 2(DM2). A insulina Icodeca está chegando no Brasil, com o nome comercial de AwiqliR. Trouxemos um resumo com as principais informações para você se preparar para a nova opção.

O diabetes é a principal causa de insuficiência renal em todo o mundo. Apesar da falta de uma associação causal clara, as atuais diretrizes afirmam que a metformina não deve ser iniciada nem continuada em pacientes com TFGe < 30 mL/min/1.73 m2, um limite abaixo do qual a metformina é considerada insegura. Trazemos novos dados sobre o tema.

Recentemente foi publicada na Diabetes Care uma análise post hoc de dados combinados dos ensaios clínicos SURPASS-1 a 5, que avaliaram o impacto da tirzepatida (5, 10 e 15 mg) comparada ao placebo e a outras terapias ativas, como insulina glargina, insulina degludeca e semaglutida. Os pesquisadores analisaram a mudança percentual do basal até a semana 40/42 na razão albumina-creatinina urinária (RAC).

O beta-hidroxi-beta-metilbutirato (HMB) é um metabólito do aminoácido leucina que é produzido naturalmente em humanos e outros animais. A suplementação com HMB tem sido investigada quanto aos seus efeitos na manutenção da massa e função muscular, especialmente em idosos com sarcopenia. De acordo com o novo posicionamento da International Society of Sports Nutrition (ISSN), o HMB pode desempenhar um papel relevante na preservação da musculatura em idosos.

Um estudo publicado agora em março no Journal of the Endocrine Society analisou 166 testes de absorção de levotiroxina em pacientes com hipotireoidismo, avaliando a eficácia do protocolo de administração da dose diária usual de LT4 e monitorização hormonal subsequente.

A tibolona é um esteroide sintético com propriedades estrogênicas, progestogênicas e androgênicas, sendo indicada como opção à terapia hormonal da menopausa (THM) convencional, que seria a associação de estrogênio e progesterona (este último se útero presente). A seguir, destacaremos os benefícios já demonstrados do uso da tibolona e suas desvantagens

Aspartame aumenta o risco cardiovascular?

Inibidores da PCSK9: manual de instruções

Um estudo de coorte dinamarquês, publicado neste mês de fevereiro na Circulation, analisou os efeitos cardiovasculares do uso de esteroides anabolizantes em 1.189 homens, comparando-os com 59.450 controles pareados por idade e sexo.

Efeito da Tirzepatida no remodelamento cardíaco em pacientes com ICFEP

Neste mês de fevereiro, foi publicado o Consenso Brasileiro de Lipedema da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).

No estudo CANVAS, a canagliflozina aumentou o risco de amputaçao. Novos dados confirmam maior incidência, porém com risco absoluto baixo e redução de eventos cardiovasculares.