Antidepressivos e cardiopatia: o que você precisa saber?

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Antidepressivos e cardiopatia: o que você precisa saber?

A prevalência de depressão é aumentada em pacientes portadores de cardiopatias. Mas, que medicações posso usar nestes casos para tratar o transtorno do humor? Algumas dicas de um artigo de revisão recente do JACC:

       
  • A classe de medicações mais segura e recomendada para o tratamento inicial é a dos inibidores da recaptação da serotonina (ex: fluoxetina, citalopram, sertralina).
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  • Isso quer dizer que essas medicações não possuem risco em pacientes cardiopatas? Possuem sim. Mas parece ser o melhor perfil de risco x benefício dos antidepressivos.
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  • Seu uso já foi testado em vários cenários de doenças cardiovasculares, tendo os melhores resultados sido vistos em pacientes após síndrome coronariana aguda.
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  • Todas as medicações desta classe podem aumentar o intervalo QT, sendo este efeito mais pronunciado com o citalopram. Já comentamos isso neste post. Apenas relembrando:
         
    • citalopram não deve ser usado em doses superiores a 40 mg.d
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    • em pacientes idosos (>60 anos) – a dose máxima é de 20 mg.d
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    • Pacientes em uso de citalopram que evoluem com intervalo QT corrigido superior a 500 ms devem ter a medicação suspensa.
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    • Citalopram deve ser evitado em pacientes com Síndrome do QT longo congênito
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  • Os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (ex: venlafaxina e duloxetina) podem causar aumento da PA quando usados em doses mais altas.
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  • Evitar uso de tricíclicos em cardiopatas! Eles aumentam o intervalo QT e a incidência de arritmias ventriculares.
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  • Inibidores do monoamino oxidase possuem uma série de interações com medicações cardiovasculares e alimentos o que pode deflagrar crises hipertensivas.