Síndrome coronariana sem supra de ST: que método de revascularização usar?

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Seu José foi admitido na emergência com quadro de dor torácica típica. Tem 57 anos e possui HAS e DM. Bom status clínico. Tropo aumentada 5x o valor da normalidade. ECG com infra de ST em V5 e V6. Cate mostra lesões graves em DA proximal, primeira diagonal, 1a marginal grande e ramo Vp da coronária direita. Syntax score de 27. E agora? O que fazer? Mandar para cirurgia ou resolver tudo por angioplastia?

Essa é uma dúvida muito comum em quem trabalha com pacientes agudos. O fato é que não há nenhum grande trial avaliando a questão da estratégia de revascularização em pacientes agudos. O que as diretrizes recomendam então é:

  • Frente a um paciente com SCA sem supra de ST e cate multiarterial, deve-se seguir as recomendações de coronariopatia crônica para escolher o melhor método de revascularização miocárdica.

Aí basta consultar nosso mapa mental de outro post para lembrar:

Lembrando que isso se adequa para pacientes com SCA sem supra de ST que estão estáveis do ponto de vista clínico. Se o paciente estiver chocado ou com dor refratária, aí vai ter que ir de angioplastia de emergência mesmo e pronto.

Voltando ao caso: paciente jovem, bom status clínico, diabético e com Syntax intermediário (entre 23 e 32). Qual a conduta? A preferência é por cirurgia de revascularização miocárdica. Lembrar que em diabéticos multiarteriais costuma-se optar por cirurgia mesmos e o Syntax Score seja baixo (22 ou menos).