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Novo guideline europeu de SCA Sem Supra de ST - parte 2
Escrito por
Eduardo Lapa
Publicado em
18/9/2011
- Em pacientes com infra de ST, quanto maior o infra e quanto mais derivações acometer - pior o prognóstico
- Ondas T invertidas de forma simétrica em parede anterior - sempre pensar em lesão de DA proximal ou de tronco
- Supra maior que 1 mm em aVR está correlacionado com lesão triarterial ou de tronco - prognóstico ruim
- Pctes com tropo e ckmb alteradas têm um prognóstico pior do que aqueles que apenas elevam troponina.
- Troponina negativa não afasta SCA de alto risco. Quem tem prognóstico pior - pcte com dor torácica com 10 minutos de duração com troponina de 1,1 sem outros comemorativos ou pcte com tropo negativa mas com B3, congestão pulmonar, infra difuso com supra de aVR???? Nunca usar o argumento - ah, a troponina em tempo hábil foi negativa então posso liberar o pcte. Tem-se que avaliar o quadro clínico como um todo.
- Com as troponinas tradicionais tem-se que ter uma dosagem negativa após 9-12 hrs do início da dor para dizer que realmente não foi IAM. Já com as novas troponinas ultrassensíveis isto já é possível após 3 horas. Lembrar contudo que isto é para afastar IAM e não SCA de uma forma geral.
- Outros 2 fatores prognósticos importantes nas SCA - BNP e PCR (este conceito tem sido cobrado com frequência na prova de título...). BNP ou NT-pró-BNP elevados predizem uma mortalidade 3 a 5 x maior em pctes com SCA. A dosagem após alguns dia da SCA tem valor maior do que a feita na admissão.
- PCR >10 na SCA prediz mortalidade aumentada, mesmo que a troponina seja negativa. Não tem valor para diagnóstico de SCA, apenas para prognóstico.
- Glicemia elevada na admissão também prediz desfecho menos favorável.