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Para realizarmos uma análise do coração em um campo bidimensional, utilizamos as derivações para formar o plano frontal e o plano horizontal.
As derivações D1, D2, D3, aVF, aVL, aVR representam o plano frontal.
São representadas da seguinte forma (sistema hexa-axial):
As derivações V1 a V6 representam o plano horizontal.
Essas informações serão importantes na hora de definirmos o eixo normal do coração (átrio e ventrículo) e seus desvios.
A interpretação do ECG deve seguir uma sequência padrão para não esquecermos de analisar nenhum detalhe.
Segue uma sugestão para análise:
Para começarmos a análise do ECG, é importante sabermos a idade, o sexo, e o biótipo do pacientes (peso e altura / IMC). Essas características podem influenciar no que consideramos normal (a determinação do eixo, por exemplo).
Iniciaremos, então, a análise passo a passo do ECG.
Dividimos essa análise em 12 passos, analisando na sequencia detalhes da onda P (4 itens), QRS (4 itens) e T (3 itens).
1º passo: Identificação do paciente, idade, peso / IMC. Checar padronização.
2º passo: Onda P- Ritmo
3º passo: Onda P- Frequencia cardíaca
4º passo: Onda P- Sobrecargas atriais
5º passo: Onda P- Intervalo PR
6º passo: QRS- Orientação
7º passo: QRS- Duração
8º passo: QRS- Sobrecargas ventriculares
9º passo: QRS- Áreas inativas
10º passo: T- Segmento ST
11º passo: T- Morfologia de onda T
12º passo: T- Miscelanea – intervalo QT, onda U
Nos próximos tópicos explicaremos como interpretar cada passo.