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Você sabe classificar as valvopatias por estágios? Aprenda aqui.
Escrito por
Eduardo Lapa
Publicado em
7/3/2019
A diretriz de 2014 de valvopatias da AHA introduziu uma nova forma de classificar as valvopatias, usando parâmetros similares aos utilizados na insuficiência cardíaca. Seriam 4 estágios:
OK, Eduardo, mas como seria isso na prática? Vamos pegar o exemplo da estenose mitral:
O estágio A seria aquele pcte que, por exemplo, teve febre reumática na infância e que agora no eco tem uma mitral levemente espessada, com abertura em domo mas que isso não gera limitação alguma ao fluxo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.
No estágio B isso já progrediria para criar uma limitação ao fluxo, podendo já dilatar um pouco o átrio esquerdo. Mas, no final das contas, a área valvar mitral seria acima de 1,5 cm2.
No estágio C a valvopatia já é ecocardiograficamente importante (ex: AVM < 1,5 cm2) mas ainda sem sintomas. E no estágio D surgem os sintomas.
Mas peraí, Eduardo: desde quando área valvar mitral < 1,5 cm2 define uma estenose mitral como importante? Não era 1 cm2? Isso mudou tem tempo, hein? Desde esta diretriz da AHA de 2014. Então não faz mais sentido usar a classificação prévia.