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Os opioides são analgésicos excelentes para procedimentos dolorosos e dor pós-procedimento. No entanto, eles são depressores respiratórios que suprimem a resposta ao CO2 e podem causar apneia.
O fentanil é um opioide sintético potente com uma duração de ação mais curta e um perfil hemodinâmico mais estável do que a morfina. O fentanil atenua a resposta hemodinâmica à cirurgia e proporciona condições operatórias estáveis. A analgesia e a anestesia eficazes podem ser obtidas com fentanil IV administrado em bolus de 2-3 μg/kg, seguido por uma infusão contínua de 1-3 μg/kg/h.
A rigidez torácica e glótica é um efeito colateral raro porém potencialmente fatal do fentanil, inclusive quando feito em dose baixa. A rigidez muscular leva a incapacidade de ventilar adequadamente o paciente, mesmo quando intubado. Deve ser revertida com administração de naloxone e bloqueadores neuromusculares.
Quando combinado com outros sedativos como propofol, etomidato ou midazolam, o fentanil pode levar à hipoxemia, depressão respiratória e apneia.
O fentanil é o opioide sintético mais comumente usado, mas outras formulações com diferentes potências estão disponíveis (alfentanil < fentanil < sufentanil). O sufentanil é dez vezes mais potente que o fentanil e é frequentemente usado durante anestesia cardíaca pediátrica.