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É necessário enfatizar a importância do uso racional do oxigênio (cujo alvo seguro atual é entre 91 e 95%), assim como estabelecer a hipercapnia permissiva (pH acima de 7,20 e pCO2 menor que 60 mmHg), como estratégias para fomentar uma ventilação gentil e protetora.Esses parâmetros também devem ser contemplados na ventilação não invasiva, buscando manter o paciente o mais longe possível da ventilação invasiva. Para isso, vale reforçar a importância de manter o paciente sob ventilação monitorizada com oximetria de pulso contínua, ajustando os parâmetros ventilatórios dentro do alvo proposto.Além disso, apesar de ainda não ser utilizado no Brasil, o uso do monitor transcutâneo de pCO2 como ferramenta para a monitorização contínua e a beira leito da saturação tem aumentado, visando a redução das coletas de gasometrias para avaliação desse parâmetro.
Referências:KARLSSON, V.; SPORRE, B.; ÅGREN, J. Transcutaneous PCO2 Monitoring in Newborn Infants During General Anesthesia Is Technically Feasible. Anesthesia and Analgesia, v. 123, n. 4, p. 1004-1007, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1213/ane.0000000000001462. Acesso em: 08 jan. 2024.SOLA, A. et al. Safe oxygen saturation targeting and monitoring in preterm infants: can we avoid hypoxia and hyperoxia? Acta Paediatrica, v. 103, n. 10, p. 1009-1018, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1111/apa.12692. Acesso em: 08 jan. 2024.ZHOU, W.; LIU, W. Hypercapnia and hypocapnia in neonates. World Journal of Pediatrics, v. 4, n. 3, p. 192-196, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s12519-008-0035-5. Acesso em: 08 jan. 2024.