Mielomeningocele: Guia de Informações para Médicos Pediatras – Parte 1

Compartilhe

Introdução

A mielomeningocele é uma das formas mais graves de espinha bífida, uma malformação congênita do tubo neural que afeta a coluna vertebral e, em alguns casos, o cérebro. Este guia visa fornecer informações essenciais para médicos pediatras sobre a identificação, manejo e cuidados contínuos de pacientes pediátricos com mielomeningocele.

Epidemiologia

A mielomeningocele ocorre aproximadamente em 1 a cada 1.000 nascimentos. A incidência pode variar com fatores geográficos, étnicos e socioeconômicos. A suplementação de ácido fólico antes e durante a gravidez tem mostrado reduzir significativamente a incidência de defeitos do tubo neural.

Diagnóstico

O diagnóstico de mielomeningocele é geralmente feito durante a gravidez através de ultrassonografia de rotina ou testes de alfafetoproteína materna. Após o nascimento, a mielomeningocele é frequentemente identificada pela presença de uma protuberância na coluna vertebral do recém-nascido, geralmente na região lombossacral.

Avaliação Inicial

Imediatamente após o nascimento, é essencial uma avaliação neurológica completa para determinar o nível e a extensão da lesão medular. Outros exames incluem:

  • Ressonância Magnética (RM): Para avaliar a anatomia da coluna e do cérebro.
  • Ultrassonografia craniana: Para detectar hidrocefalia associada.

Exame físico detalhado: Para avaliar função motora e sensorial abaixo do nível da lesão.