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TSV com frequência de 150bpm, pense em Flutter!
Escrito por
Fernando Figuinha
Publicado em
21/8/2020
Paciente que se apresenta com taquicardia supraventricular com frequência cardíaca de 150bpm, devemos sempre lembrar da possibilidade de Flutter. É uma arritmia muito comum na prática clínica. Caracterizada pela presença de ondas F (aspecto serrilhado), com frequência atrial em torno de 300bpm, se apresentando em 75% dos casos com condução 2:1 (ou seja, com frequência ventricular de 150bpm). Ocorre por uma macroreentrada atrial. O uso de adenosina pode auxiliar a fechar o diagnóstico de flutter, mas não cessa a arritmia. O tratamento de escolha nos casos agudos é a cardioversão elétrica.