Qual o melhor tratamento para o impetigo?

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Os antibióticos tópicos são aplicados diretamente nas lesões e são indicados para casos de impetigo não bolhoso de extensão limitada. Tais medicamentos tópicos mais usados são mupirocina, ácido fusídico e retapamulina. Já o tratamento sistêmico é necessário para lesões extensas, crianças menores de 2 anos, casos de infecção por MRSA ou impetigo bolhoso. Nesses casos, são utilizados antibióticos orais com cobertura para bactérias Gram-positivas, como cefalosporinas, amoxicilina-clavulanato e oxacilina. Em regiões com alta prevalência de MRSA, podem ser usados antibióticos alternativos, como clindamicina, trimetoprim/sulfametoxazol e doxiciclina. É importante considerar os padrões de resistência locais ao selecionar o tratamento adequado.

Além disso, outras orientações importantes devem ser seguidas, como a limpeza cuidadosa das lesões para remover as crostas formadas. É fundamental também lavar as mãos regularmente, especialmente após tocar nas feridas, como medida de higiene e prevenção de disseminação da infecção. Manter as unhas limpas e curtas é outra recomendação relevante para evitar o acúmulo de bactérias nas unhas e a possibilidade de contaminação das lesões.

Os antissépticos podem ser utilizados na prevenção de recorrências do impetigo, porém seu uso deve ser orientado pelo médico, levando em conta os riscos de alteração da flora bacteriana e a necessidade de cada caso específico.