Investigação complementar da sepse fúngica neonatal

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Apesar de ter uma clínica mais branda do que um choque séptico por bacilo Gram negativo, por exemplo, a sepse fúngica pode ter um prognóstico ruim, dependendo da quantidade de órgãos e sistemas acometidos. 

É essencial pesquisar ativamente micetomas, de modo a estabelecer o comprometimento sistêmico do prematuro. Para isso, devemos solicitar:

  • Urina tipo 1 e urocultura – muito frequentemente acometidos por fungos

  • Líquor – caso tenha meningite fúngica 

  • Ecocardiograma – para avaliar o risco de endocardite fúngica

  • US cérebro e abdome total – para avaliar acometimento fúngico em sistema nervoso central e ou vísceras abdominais, principalmente fígado, pâncreas e rins

  • Fundo de olho – avaliar acometimento ocular 

Dependendo da quantidade de órgãos acometidos, maior o comprometimento e riscos para o bebê!