Identificando a gestante de baixo risco para transmissão neonatal de HIV

De acordo com Nota Informativa do Ministério da Saúde (MS) publicada em 2021, toda gestante deve realizar teste sorológico para o HIV nos primeiro e terceiro trimestres, assim como no momento do parto.

Com base nos critérios mencionados abaixo, a gestante HIV positiva será considerada de baixo risco de transmissão para o feto se preencher os seguintes parâmetros:

• Diagnóstico da infecção pelo HIV ocorreu antes da gestação;
• Boa adesão ao tratamento antirretroviral;
• Carga viral no terceiro trimestre indetectável ou abaixo de 1.000 cópias/mL;
• Caso seja parto prematuro com menos de 34 semanas, recebeu zidovudina (AZT) intraparto.

É importante determinar esses critérios de transmissão para definir o esquema de profilaxia do recém-nascido (RN). Caso seja baixo risco de transmissão, o RN deverá receber apenas AZT por 4 semanas, nas doses mostradas na tabela abaixo conforme orientação do MS.

Fonte: Fluxogramas para prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites B e C nas instituições que realizam parto, 2021

Garantir o adequado manejo profilático do RN exposto ao HIV é um direto de todos os bebês e uma responsabilidade da equipe de saúde que o atende!

Referência:

BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa 6/2021-CGIST/DCCI/SVS/MS. 2021. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/crt/publicacoes/publicacoes-download/notainformativan.06-2021-procedimentodecoletadern.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Fluxogramas para prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites B e C nas instituições que realizam parto. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2021/fluxogramas-para-prevencao-da-transmissao-vertical-do-hiv-sifilis-e-hepatites-b-e-c-nas-instituicoes-que-realizam-parto/view. Acesso em: 10 out. 2023.