Hipotermia e prematuridade

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Hipotermia é fator de risco isolado de morte para os prematuros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde a temperatura ideal é e 36,5 a 37º C. Classifica-se hipotermia como:

  • Leve – 36,4 a 36º C
  • Moderada – 35,9 a 32º C
  • Grave - <32º C

Fatores de risco próprios do recém-nascido (RN) para evoluir com hipotermia, incluem:

  • idade gestacional
  • peso de nascimento
  • asfixia
  • Sepse

Já os fatores ambientais que aumentam o risco de hipotermia são:

  • Temperatura na sala de parto <23º C
  • Transporte neonatal inadequado

De acordo com o Manual Atenção à saúde do Recém-Nascido do Ministério da Saúde, ocorrem as seguintes alterações clínicas secundárias à hipotermia:

bordaremos agora os 4 negociação de perda de calor no período neonatal.

O primeiro e mais comum é a evaporação, que corresponde a perda insensível de água pela pele. Por isso é importante manter os aquecidos sob fonte de calor radiante.

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O segundo mecanismo é a radiação, quando corre perda de calor do RN para objetos ou superfícies mais frias e em contato com a pele do bebê. É por esse motivo que se recomenda que as incubadoras sejam de paredes duplas, de modo a minimizar esse efeito.

Já a convecção é a perda de calor da pele do RN para o ar ao seu redor. Deve-se então reduzir o fluxo de ar ao redor do bebê, mantendo as portinholas das incubadoras fechadas após a manipulação do RN.

Por último, a perda de calor via condução ocorre pelo contato direto do prematuro com superfícies frias. Para isso deve-se aquecer os campos estéreis ao recepcionar o RN em sala de parto.

Mantendo esses cuidados, garantimos as melhores práticas de cuidados de nossos bebês, especialmente dos prematuros.

Referência:

  1. Atenção à saúde do Recém-Nascido – cuidados com o recém-nascido de pré-termo (2011) Ministério da Saúde. Volume 4: 11-16.