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Estratégias para o tratamento das crises agudas de cefaleia em pediatria
Escrito por
Sabrina Santos
Publicado em
6/3/2024
A abordagem terapêutica das cefaleias primárias em crianças e adolescentes demanda uma abordagem abrangente, incorporando modificações de hábitos e condutas que possam influenciar significativamente o curso dessas dores de cabeça recorrentes, como sono, alimentação e atividade física. Quando necessário, o tratamento de primeira linha é feito com analgésicos comuns, que vamos resumir a seguir.
- Paracetamol: de 10 a 12,5 mg/kg até 4 vezes ao dia:
- 13 anos: de 650 a 1 000 mg (dose máxima diária: 4 g).
- Dipirona: até 10 mg/kg/dose. Máximo 4 vezes ao dia;
- Ibuprofeno: 10 mg/kg/dose até 4 vezes ao dia:
- 12 anos: de 400 a 600 mg (dose máxima diária: 2.400 mg).
- Naproxeno: de 5 a 7 mg/kg até 3 vezes ao dia:
- 13 anos: de 250 a 500 mg (dose máxima diária: 1.250 mg).
- Sumatriptano:
- Nasal:
- 4 a 6 anos: 5 mg;
- 7 a 11 anos: 10 mg;
- Acima de 12 anos: 20 mg.
- Subcutâneo: 0,06 mg/kg. Acima de 12 anos: 6 mg;
- Oral: 1 mg/kg. Dose máxima diária: 50 mg.
- Nasal:
- Rizatriptano: acima de 12 anos. 5 mg/dose até 3 vezes ao dia;
- Zolmitriptano: 2,5 mg/dose, com dose máxima diária de 10 mg (somente para adolescentes maiores).
Em caso de crises recorrentes com uso crônico de analgésicos comuns está recomendado o uso de medicamentos profiláticos.
Referência:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.