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Devemos usar Dapagliflozina para prevenção desfechos cardiorrenais em DRC avançada?

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Devemos usar Dapagliflozina para prevenção desfechos cardiorrenais em DRC avançada?

SIM! A DAPAGLIFLOZINA É SEGURA E DEVE SER USADA PARA PREVENÇÃO DE PROGRESSÃO DA DRC E DESFECHOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM DRC AVANÇADA!

Pacientes com doença renal crônica (DRC) estágio 4 que participaram do ensaio clínico DAPA-CKD (incluídos com TFG entre 25-29mL/min/1.73m2) e que estavam no grupo da dapagliflozina tiveram benefícios cardiorrenais semelhantes àqueles com disfunção renal menos grave e sem risco adicional de eventos adversos.

O DAPA-CKD trial (Dapagliflozin and Prevention of Adverse Outcomes in Chronic Kidney Disease) foi um estudo de mais de 4.000 pacientes com DRC, com uma taxa de filtração glomerular estimada (TFG e) de 25-75 mL / min por 1,73 m2 e relação albumina/creatinina (> 200mg/g) que incluiu pacientes com e sem diabetes tipo 2.

Os resultados primários mostraram que os pacientes que receberam o inibidor do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) por uma média de 2,4 anos foram significativamente menos propensos a agravar a doença renal ou morrer de todas as causas do que os pacientes que receberam placebo.

Foi observado em estudo publicado na JASN (Journal of Ameriacan Society of Nephrology) que, apesar do pequenos número de pacientes (cerca de 300 cada no grupo tratado vs. grupo placebo), não houve indicativos de que o efeito protetor renal e cardiovascular da dapagliflozina tenha sido diferente nos pacientes com DRC estágio 4 quando comparados aos demais pacientes incluídos no estudo.

Embora a dapagliflozina seja aprovada para o tratamento de pacientes com DRC que estão em risco de progressão da doença renal (com base nos resultados da DAPA-CKD), as diretrizes ainda não foram atualizadas para contemplar os pacientes com DRC estágio 4.

Novos estudos estão sendo elaborados com intuito de avaliar a segurança e eficácia dos iSGLT 2 na população com DRC mais avançada, como o estudo EMPA-KIDNEY que deve terminar as análises em 2022 onde foram incluídos pacientes com TFG até 20mL/min. Até o momento, o único estudo que avaliou pacientes com DRC e TFG > 20mL/min foi o EMPEROR Reduced, publicado no NEJM em outubro de 2020, no entanto, não foi publicada a subanálise para o grupo com DRC estágio 4.

Conclusão: O uso da gliflozinas parece ser seguro em pacientes com TFG entre 25-30mL/min e, diferentemente, das recomendações das diretrizes atuais. Novos estudos (que estão em andamento) são necessários para confirmação desta hipótese.