Curso básico de eco - movimento sistólico anterior da valva mitral (SAM) parte 3

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Nos posts anteriores (1, 2) vimos o que é o movimento sistólico anterior da valva mitral (SAM), suas causas e uma de suas consequências (obstrução da via de saída do VE). Neste post falaremos de outra consequência do SAM - a regurgitação mitral. A etiologia desta pode ser bem resumida pela seguinte figura:

http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1920&bih=955&tbm=isch&tbnid=vwu-BWsJtB3fGM:&imgrefurl=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0146280604000027&docid=XXvaQ60zMFgbUM&imgurl=http://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S0146280604000027-gr6.jpg&w=337&h=527&ei=qkqaUMjwAoio8gSChIHQAg&zoom=1&iact=hc&vpx=445&vpy=212&dur=481&hovh=151&hovw=96&tx=107&ty=98&sig=111465005352431585701&page=1&tbnh=151&tbnw=96&start=0&ndsp=42&ved=1t:429,r:18,s:0,i:123

Nela observa-se que quando ocorre o SAM o folheto anterior da mitral se aproxima do septo interventricular e isto compromete o mecanismo de coaptação normal da mitral, permitindo que o sangue reflua do VE para o AE. Na maior parte dos casos o refluxo é excêntrico (como o mostrado na figura acima), direcionando-se para a parede póstero-lateral do átrio esquerdo.

Além deste componente mecânico, outros fatores são citados como colaboradores da insuficiência mitral em casos de miocardiopatia hipertrófica: deslocamento anterior dos músculos papilares e cúspides valvares alongadas são exemplos.