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Desde 2009, quando ocorreu a pandemia de influenza H1N1, foi visto que as gestantes eram grupo de altíssimo risco para complicações e óbito, passando a ser imunizadas rotineiramente. Toda gestante deve receber a cada gravidez uma dose da vacina contra influenza, em qualquer fase gestacional, preferencialmente no período que antecede a temporada de circulação do vírus naquela região.
Sua proteção dura em torno de 6 a 12 meses após a aplicação, e deve ser aplicada em qualquer fase da gestação até 45 dias após o parto.
Complicações obstétricas mais comuns em gestantes infectadas: maior risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer, óbito fetal e também risco de complicações nos RN.
Duas vacinas são licenciadas e estão disponíveis no Brasil: na rede pública, a trivalente (uma cepa de influenza A-H1N1, uma A-H3N2 e uma variante de influenza B) e, na rede privada, a quadrivalente (uma cepa de uma segunda linhagem B a mais), aumentando o espectro de proteção.
Contraindicações: a vacina contra influenza não deve ser administrada em pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo e aos seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina. Também está contraindicada para pessoas que apresentaram reações graves em doses anteriores da vacina.
Referências
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÃO (SBIm). Calendário de vacinação SBIm Gestante – Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023. São Paulo: SBIm, 2022. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf. Acesso em: 07 nov 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÃO (SBIm). Calendários de vacinação: pacientes especiais. São Paulo: SBIm, 2022. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-pacientes-especiais.pdf. Acesso em: 07 nov 2022.