Recordando os fatores de risco para sepse fúngica neonatal

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A sepse fúngica raramente provoca grandes sintomas e tem como alteração laboratorial principal a plaquetopenia persistente.

https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/platelet-blood-thrombocyte-anatomy-concept-activated-1824982904

Sendo assim, para iniciar a investigação específica, é necessário que a equipe de saúde pense nos fatores de risco para infecção fúngica.

Vale ressaltar que o principal fator de risco é a prematuridade e quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, maior o risco de sepse fúngica.

Os demais fatores de risco são secundários em relação à prematuridade e incluem:

  • Cateter venoso central – formação de biofilme com contaminação fúngica;
  • Uso de antibiótico de amplo espectro – ocasiona disbiose e posterior proliferação fúngica;
  • Nutrição parenteral – lipídeos são potenciais meio de cultura para fungos;
  • Jejum prolongado e uso de antiácido – perda de barreira gástrica contra agentes infecciosos.

Assim, diante de um prematuro com esses fatores de risco, que estejam clinicamente arrastados e apresentem plaquetopenia persistente sem causa aparente, pense em infecção fúngica!

Referências:

Shutterstock. Lightspring. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/platelet-blood-thrombocyte-anatomy-concept-activated-1824982904. Acesso em: 28 set. 2023.