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Estudos demonstraram que o CPAP precoce em sala de parto é a estratégia ventilatória de escolha no prematuro que já tenha estabelecido o seu drive respiratório, mas que esteja dispneico ou hipoxêmico.
Fonte: Nur alip – Shutterstock.
Essa intervenção aumenta a capacidade residual funcional dos pulmões em aeração ao nascimento, reduzindo o esforço respiratório do prematuro e otimizando as trocas de gases. Já está comprovado que o CPAP precoce em sala de parto pode reduzir a necessidade de surfactante exógeno em até 50% dos casos, além de ser uma das estratégias que ajudam a reduzir a incidência de displasia broncopulmonar.
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Fonte: Liya Graphics – Shutterstock.
Por esse motivo, é essencial que os centros de referência que recebam prematuros estejam equipados com o ventilador mecânico manual em T, de modo a iniciarem CPAP com máscara facial já na sala de parto, uma vez que o balão autoinflável não consegue oferecer esse tipo de suporte ventilatório.
Fonte: Terelyuk – Shutterstock.
Referências:
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